Nasceu em
Enugu, Nigéria, em 1977. Muitas vezes premiada e anunciada como a nova voz da
literatura nigeriana, vem sendo comparada a autores do porte de V. S. Naipaul,
Chinua Achebe e Nadine Gordimer.
Sinopse de "Meio
Sol Amarelo":
Filha de uma família rica e importante
da Nigéria, Olanna rejeita participar do jogo do poder que seu pai lhe
reservara em Lagos. Parte, então, para Nsukka, a fim de lecionar na
universidade local e viver perto do amante, o revolucionário nacionalista
Odenigbo. Sua irmã Kainene de certo modo encampa seu destino. Com seu jeito
altivo e pragmático, ela circula pela alta roda flertando com militares e
fechando contratos milionários. Gêmeas não idênticas, elas representam os dois
lados de uma nação dividida, mas presa a indissolúveis laços germanos -
condição que explode na sangrenta guerra que se segue à tentativa de secessão e
criação do estado independente de Biafra.
Contado por meio de três pontos de vista - além do de Olanna, a narrativa concentra-se nas perspectivas do namorado de Kainene, o jornalista britânico Richard Churchill, e de Ugwu, um garoto que trabalha como criado de Odenigbo -,Meio sol amareloenfeixa várias pontas do conflito que matou milhares de pessoas, em virtude da guerra, da fome e da doença. O romance é mais do que um relato de fatos impressionantes: é o retrato vivo do caos vislumbrado através do drama de pessoas forçadas a tomar decisões definitivas sobre amor e responsabilidade, passado e presente, nação e família, lealdade e traição.
"Um marco na ficção, no qual a prosa clara e despretensiosa delineia nuances de modo absolutamente preciso." - The Guardian
Contado por meio de três pontos de vista - além do de Olanna, a narrativa concentra-se nas perspectivas do namorado de Kainene, o jornalista britânico Richard Churchill, e de Ugwu, um garoto que trabalha como criado de Odenigbo -,Meio sol amareloenfeixa várias pontas do conflito que matou milhares de pessoas, em virtude da guerra, da fome e da doença. O romance é mais do que um relato de fatos impressionantes: é o retrato vivo do caos vislumbrado através do drama de pessoas forçadas a tomar decisões definitivas sobre amor e responsabilidade, passado e presente, nação e família, lealdade e traição.
"Um marco na ficção, no qual a prosa clara e despretensiosa delineia nuances de modo absolutamente preciso." - The Guardian
Sinopse de "Hibisco Roxo":
Protagonista
e narradora de Hibisco roxo, a adolescente Kambili mostra como a
religiosidade extremamente “branca” e católica de seu pai, Eugene, famoso
industrial nigeriano, inferniza e destrói lentamente a vida de toda a família.
O pavor de Eugene às tradições primitivas do povo nigeriano é tamanho que ele
chega a rejeitar o pai, contador de histórias encantador, e a irmã, professora
universitária esclarecida, temendo o inferno. Mas, apesar de sua clara
violência e opressão, Eugene é benfeitor dos pobres e, estranhamente, apoia o
jornal mais progressista do país.
Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria, por falta de segurança e de perspectiva de futuro. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país, como, certamente, também no resto do continente.
“Uma história sensível e delicada sobre uma jovem exposta à intolerância religiosa e ao lado obscuro da sociedade nigeriana.” - J.M. Coetzee
Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria, por falta de segurança e de perspectiva de futuro. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país, como, certamente, também no resto do continente.
“Uma história sensível e delicada sobre uma jovem exposta à intolerância religiosa e ao lado obscuro da sociedade nigeriana.” - J.M. Coetzee
Veja também a conferência de Chimamanda no TED com o título de "O perigo da história única":
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